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Os fatores ambientais e o estilo de vida exercem, juntos, maior peso na qualidade de vida dos indivíduos do que sua carga genética. A forma como nos alimentamos e nos relacionamos com o mundo moderno pode modificar a expressão dos genes.
Isso significa que os estímulos externos vindos de uma alimentação e estilo de vida adequados são capazes não apenas de evitar o surgimento de patologias, mas de alterar as respostas do nosso organismo a determinados nutrientes.
Mais do que isso. Conforme nos ensina a Epigenética, no caso de verdadeiras mudanças no estilo de vida e padrão alimentar, o silenciamento de características genéticas durante a vida pode ser transmitido a gerações futuras.
Essa é mais uma razão pela qual devemos nos motivar a conhecer nossas características genéticas o quanto antes, para, a partir delas, delimitar o melhor caminho a seguir na busca de melhor saúde e qualidade de vida, o que pode ser transmitido a filhos e netos.
Intervenções mente- corpo podem reverter alterações do DNA. De acordo com uma pesquisa realizada pelas universidades de Coverty e Radboud, as intervenções mente- corpo (IMCs), que incluem as técnicas de meditação mindfulness (atenção plena), ioga e Tai Chi, não simplesmente nos relaxam, mas podem também “reverter” as reações moleculares em nosso DNA que causam problemas de saúde, incluindo a depressão.
Em suma, a genética por si não determina destinos . A busca por melhor saúde e qualidade de vida deve levar em consideração as particularidades genéticas de cada indivíduo, seus objetivos, estilo de vida e influencias ambientais , o que agora está mais fácil devido ao avanço das ciências da Nutrigenetica e Nutrigenomica .