HC de SP pretende vacinar 800 profissionais

Redação , Redação

Publicado em 19/01/2021 - Atualizado em 16/04/2024



O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP pretende vacinar contra a Covid-19 cerca de 800 profissionais de saúde por hora a partir desta terça-feira (19).

Segundo o hospital, a vacinação é feita por ordem alfabética. Nesta terça, foram convocados os profissionais da letra A até parte da G.

Desde o último domingo (17), uma megaoperação começou a operar no hospital para imunizar cerca de 30 mil trabalhadores do local.

Até esta segunda (18), cerca de 850 profissionais já tinham recebido a primeira dose da CoronaVac. Os postos de atendimento aos funcionários devem trabalhar por 12 horas, das 7h às 19h.

De acordo com a diretora clínica do complexo hospitalar do HC, Heloísa Bonfat, cerca de 28 mil profissionais estão na linha de frente da assistência. A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira.

Vacinação

A vacinação começou neste domingo no Hospital das Clínicas, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19.

Em seguida, as vacinas e insumos foram enviados para as prefeituras do estado, "com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia".

'Não tenham medo'

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil. Ela recebeu a primeira dose da CoronaVac neste domingo (17) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"Que a população acredite na vacina. Estou falando agora como mulher, brasileira, mulher negra, que acreditem na vacina. Vamos pensar no monte de vidas que nós perdemos, quantas famílias nós perdemos, quantos pais, mães, irmãos. Eu quase perdi um irmão também com Covid. E diante disso é que eu tomei coragem e participei da campanha da vacina".

Mônica foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo. "Fui muito criticada. Eu recebia piadinhas, memes, mas não dei sequer importância. Me falaram que eu era cobaia de uma pesquisa de vacina".

A enfermeira faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela mora em Itaquera, na Zona Leste.

Mônica atuou como auxiliar de enfermagem por 26 anos, e se graduou em Enfermagem aos 47 anos. Viúva, ela mora com o filho, de 30 anos, e cuida da mãe, que aos 72 anos vive sozinha em outra casa.

Fonte - https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/01/19/hospital-das-clinicas-de-sp-pretende-vacinar-contra-a-covid-800-profissionais-de-saude-por-hora-a-partir-desta-terca.ghtml

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