Segundo a odontologia, as doenças bucais de maior incidência são a cárie e a doença periodontal (ao redor do dente). Elas são responsáveis pela grande maioria de perdas dentárias. No Brasil, mais de 90% da população têm algum grau de doença periodontal.
A cárie e a periodontite acontecem por má higienização e maus hábitos alimentares. Isso permite que os mais de 200 tipos diferentes de bactérias que existem em nossa boca se multipliquem e produzam “gelatina”, que as mantêm unidas, chamada placa bacteriana. Ela se instala na superfície dos dentes, entre eles, e junto da gengiva, onde o alimento, a língua, e a bochecha não atritam.
A saliva, com seus anticorpos, não penetram na placa bacteriana, nem o oxigênio, assim cria-se um ambiente favorável para as bactérias que passam a produzirem grande quantidade de ácidos, toxinas e enzimas. Estas substâncias atacam a gengiva junto ao dente, causando inflamação e ulceração. O ácido também corrói o dente através de reações químicas que sequestram o cálcio da estrutura do dente a ponto de formar uma cavidade, a cárie, que passa a crescer com maior velocidade por alojar um número cada vez maior de bactérias. A placa bacteriana corroendo o dente e destruindo as estruturas ao redor do dente, que o sustentam, determina em médio e longo prazo a perda dos dentes.
Sinais da doença periodontal, que consiste na infecção e inflamação das estruturas que circundam e suportam o dente na boca:
Fase inicial: reversível, que tratada não deixa sequelas, chamada de Gengivite
Fase avançada: que mesmo tratada deixa sequelas: das estruturas que sustentam o dente
Como prevenir?